A aliança entre os EUA, a política conservadora os estados de Minas Gerais, São Paulo e da Guanabara, além dos militares reacionários e do setor conservador da Igreja Católica, já tinha tornado a “revolução” como algo inevitável e necessário para livrar o Brasil da ameaça comunista eminente nas propostas das reformas de base do presidente Jango.
O discurso de Jango no Automóvel clube foi a gota d’água para os setores tradicionalistas da sociedade se manifestarem, no discurso Jango falou: “ A crise que se manifesta no país foi provocada pela minoria de privilegiados que vive de olhos voltados para o passado e teme enfrentar o luminoso futuro que abrirá à democracia pela integração de milhões de patrícios nossos.”[1]
O discurso de Jango no Automóvel clube foi a gota d’água para os setores tradicionalistas da sociedade se manifestarem, no discurso Jango falou: “ A crise que se manifesta no país foi provocada pela minoria de privilegiados que vive de olhos voltados para o passado e teme enfrentar o luminoso futuro que abrirá à democracia pela integração de milhões de patrícios nossos.”[1]
Fica evidente o conflito ideológico implícito, sucessor político de Getúlio Vargas, petebista e com forte ligação com vários membros do PCB, tendo o mesmo o colocado na legalidade depois de anos de clandestinidade e, além disso, tendo gente desse mesmo partido ocupando a chefia de ministérios.
Na noite do dia 31 março Jango estava no Rio de Janeiro e acordou com uma grande movimentação na cidade, as topas militares chegaram ao palácio da Guanabara para fazer a proteção do governador Carlos Lacerda, que ao ver as tropas chegando chorou de emoção ao ver que a ameaça comunista de Jango estava sendo expulsa do Brasil.
É certo afirmar que o exército dormiu janguista e acordou revolucionário, muitos oficias que não tinham tomado partido nos últimos dias ficaram esperando o desenrolar dos fatos para poder tomar suas decisões, com o apoio não só moral mas também logístico dos EUA a revolução aconteceu um grande desenvolvimento do número de integrantes ao movimento revolucionário.
A certeza era tão grande de uma eminente vitória que na noite anterior os generais, Golbery do Couto e Silva, Geisel e Costa e Silva se encontravam reunidos em um apartamento no Rio para definir a nova forma de governar o Brasil e Castello Branco se encontrava em um aparelho no Rio de Janeiro, ciente da vitória e com a certeza de que seria o governante do país.
Jango pegou um avião e saiu do Rio direto para Brasília onde esperava uma movimentação menor que fosse mais propícia para começar o jogo político com os partidos e com os militares, porém Brasília também estava impolvorosa, a única alternativa era ir para o Rio Grande do Sul, lá seria protegido por seu cunhado o Governador Leonel Brizola e estaria mais perto para uma possível fuga para o Uruguai, onde tinha muitas terras.
O golpe foi inconstitucional, os EUA queriam depor o presidente Jango e colocar no seu lugar um presidente civil, segundo a constituição vigente quem deveria assumir o poder era o presidente da câmara Ranieri Mazzille, porém Mazzille só poderia assumir o cargo de presidente legalmente falando se o presidente viajasse para fora do país sem a autorização do congresso. Jango foi para o Uruguai dia 4 de abril, Mazzille tomou posse da madrugada do dia 31 para o dia 1, na surdina e com poucas pessoas.
A esquerda ficou sem rumo, a campanha legalista de Brizola caiu por terra, nenhuma bala atirada e um país tomado, a população das grandes cidades comemorando os feitos da revolução e Castelo Branco pronto para assumir a presidência, era o início de uma nova era na história do Brasil, tenebrosa e maquinada pelo sistema por Deus, pela família e pela propriedade.
Na noite do dia 31 março Jango estava no Rio de Janeiro e acordou com uma grande movimentação na cidade, as topas militares chegaram ao palácio da Guanabara para fazer a proteção do governador Carlos Lacerda, que ao ver as tropas chegando chorou de emoção ao ver que a ameaça comunista de Jango estava sendo expulsa do Brasil.
É certo afirmar que o exército dormiu janguista e acordou revolucionário, muitos oficias que não tinham tomado partido nos últimos dias ficaram esperando o desenrolar dos fatos para poder tomar suas decisões, com o apoio não só moral mas também logístico dos EUA a revolução aconteceu um grande desenvolvimento do número de integrantes ao movimento revolucionário.
A certeza era tão grande de uma eminente vitória que na noite anterior os generais, Golbery do Couto e Silva, Geisel e Costa e Silva se encontravam reunidos em um apartamento no Rio para definir a nova forma de governar o Brasil e Castello Branco se encontrava em um aparelho no Rio de Janeiro, ciente da vitória e com a certeza de que seria o governante do país.
Jango pegou um avião e saiu do Rio direto para Brasília onde esperava uma movimentação menor que fosse mais propícia para começar o jogo político com os partidos e com os militares, porém Brasília também estava impolvorosa, a única alternativa era ir para o Rio Grande do Sul, lá seria protegido por seu cunhado o Governador Leonel Brizola e estaria mais perto para uma possível fuga para o Uruguai, onde tinha muitas terras.
O golpe foi inconstitucional, os EUA queriam depor o presidente Jango e colocar no seu lugar um presidente civil, segundo a constituição vigente quem deveria assumir o poder era o presidente da câmara Ranieri Mazzille, porém Mazzille só poderia assumir o cargo de presidente legalmente falando se o presidente viajasse para fora do país sem a autorização do congresso. Jango foi para o Uruguai dia 4 de abril, Mazzille tomou posse da madrugada do dia 31 para o dia 1, na surdina e com poucas pessoas.
A esquerda ficou sem rumo, a campanha legalista de Brizola caiu por terra, nenhuma bala atirada e um país tomado, a população das grandes cidades comemorando os feitos da revolução e Castelo Branco pronto para assumir a presidência, era o início de uma nova era na história do Brasil, tenebrosa e maquinada pelo sistema por Deus, pela família e pela propriedade.
[1] O discurso de Goulart está em Alberto Dines e outros, Os idos de março e a queda em abril,PP.396-400
Muito bom Estebam. Buscando a imparcialiadade para registras os fatos. Dexando que o leitor interprete o que está lendo.
ResponderExcluirEsse menino vai longe! :]
Não sei nem vou saber criticar levando em conta as informações e fatos expressos. Afinal, não é a área de conhecimento q tenho mais habilidades (hehe). Mais brother, eu sempre gosto de ler teus textos, são bons e tornam as coisas interessantes. Mais só um toque, da uma ligada na repetição de termos e em alguns erros operacionais na digitação, sabo q num sô a melho pessoa pa pbserva isso, mai tamo ai né?! hehe continua assim brother! "Esse menino vai longe!" :]
ResponderExcluiresse menino vai muito longe!!
ResponderExcluiradoro ler teus textos e a forma como escreves. Parabéns!!
Emmanuelly Siqueira